A noite apagou a luz, meu velho guia
E no fundo deste copo me extermino
Escorre nos lábios uma culpa, profecia!
Ninguém me disse, estava escrito no destino
Da cautela que ganhei na lotaria.
E chovem sobre mim dias malditos
Duma vida que vivi, não foi a minha
Afogo o alvoroço dos aflitos
Que me atormentam aos gritos...
A loucura se avizinha.
Lancei à sorte dias cinzentos
Em copos fundos de nada,
E fumei negros lamentos
Foram intentos,
Ansiando a madrugada.
Quis com tanta força, mas agora
Destilo todo o gozo de viver
Pressinto lentamente a minha hora,
O final tão desgraçado de sofrer.
Espero paciente pela diáspora
Que me leve
Que seja breve
Quero morrer.
E no fundo deste copo me extermino
Escorre nos lábios uma culpa, profecia!
Ninguém me disse, estava escrito no destino
Da cautela que ganhei na lotaria.
E chovem sobre mim dias malditos
Duma vida que vivi, não foi a minha
Afogo o alvoroço dos aflitos
Que me atormentam aos gritos...
A loucura se avizinha.
Lancei à sorte dias cinzentos
Em copos fundos de nada,
E fumei negros lamentos
Foram intentos,
Ansiando a madrugada.
Quis com tanta força, mas agora
Destilo todo o gozo de viver
Pressinto lentamente a minha hora,
O final tão desgraçado de sofrer.
Espero paciente pela diáspora
Que me leve
Que seja breve
Quero morrer.
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